Ainda da mesma época...
Todo sábado à noitinha era dia de missa. Íamos todos, toda a gurizada da rua - os católicos - onde morávamos (meus pais continuam na mesma casa até hoje). Até a hora que começaram os namoricos. Aí a missa virava álibi para os encontros às escondidas.
Pra não ficar devendo nada pra "Deus, Nosso Senhor" (como chamava o padre) - vai que Ele ficasse brabo por usar seu Santo Nome em prol de uma causa tão nobre: poupar-nos das chineladas), compensávamos nossa ausência na missa das nove horas de domingo. Todos com aquela cara de santo. Do pau oco, lógico.
Até ali, tudo bem. O problema começou quando resolvemos que devíamos ir à "missa" às quartas-feiras à noite. Mesmo dia em que meus pais também compareciam. Oras, casa lotada, ninguém iria perceber mesmo.
Já sabiam que todos se encontravam na casa da tia Lúcia, que ficava na esquina, duas casas depois da nossa e, que íamos depois deles. Ledo engano! Quando dobravam a esquina era um tal de cada um por si que dava até gosto de ver!
Eu, logicamente, ia até o Colégio Paranaense, onde estudava, que, na época ainda tinha internato. De lá, meu namoradinho (primeiro namorado, já viu, né? Aquela coisa toda certinha) e eu caminhávamos até um boteco e sentávamos na escadinha de dois ou três degraus diante de uma porta que vivia fechada. Alí ficávamos a trocar sonhos, confidências até... minha irmã chegar toda esbaforida:
- Rápido! A missa já vai acabar! O pai e a mãe..."
Aquela uma hora cheia que tínhamos passava tão rápido... E então corríamos pra rua da igreja que ficava a uma quadra dali, fingindo que tínhamos acabado de sair.
Só pra constar: a Rê, minha irmã, até hoje me cobra que tinha que ir me avisar toda vez. Que posso dizer? Irmãzinha querida, valeu!!!
Todo sábado à noitinha era dia de missa. Íamos todos, toda a gurizada da rua - os católicos - onde morávamos (meus pais continuam na mesma casa até hoje). Até a hora que começaram os namoricos. Aí a missa virava álibi para os encontros às escondidas.
Pra não ficar devendo nada pra "Deus, Nosso Senhor" (como chamava o padre) - vai que Ele ficasse brabo por usar seu Santo Nome em prol de uma causa tão nobre: poupar-nos das chineladas), compensávamos nossa ausência na missa das nove horas de domingo. Todos com aquela cara de santo. Do pau oco, lógico.
Até ali, tudo bem. O problema começou quando resolvemos que devíamos ir à "missa" às quartas-feiras à noite. Mesmo dia em que meus pais também compareciam. Oras, casa lotada, ninguém iria perceber mesmo.
Já sabiam que todos se encontravam na casa da tia Lúcia, que ficava na esquina, duas casas depois da nossa e, que íamos depois deles. Ledo engano! Quando dobravam a esquina era um tal de cada um por si que dava até gosto de ver!
Eu, logicamente, ia até o Colégio Paranaense, onde estudava, que, na época ainda tinha internato. De lá, meu namoradinho (primeiro namorado, já viu, né? Aquela coisa toda certinha) e eu caminhávamos até um boteco e sentávamos na escadinha de dois ou três degraus diante de uma porta que vivia fechada. Alí ficávamos a trocar sonhos, confidências até... minha irmã chegar toda esbaforida:
- Rápido! A missa já vai acabar! O pai e a mãe..."
Aquela uma hora cheia que tínhamos passava tão rápido... E então corríamos pra rua da igreja que ficava a uma quadra dali, fingindo que tínhamos acabado de sair.
Só pra constar: a Rê, minha irmã, até hoje me cobra que tinha que ir me avisar toda vez. Que posso dizer? Irmãzinha querida, valeu!!!
1 comentários:
A LUZ QUE TE DEIXO É DA COR DA MINHA VIDA...)*
Gostei de ler
Comenta o meu blog:)
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