Se você abre uma porta,você pode ou não entrar em uma nova sala.Você pode não entrar e ficar observando a vida.Mas se você vence a dúvida, o temor, e entra,dá um grande passo:nesta sala vive-se !Mas, também, tem um preço...São inúmeras outras portas que você descobre.Às vezes curte-se mil e uma.O grande segredo é saberquando e qual porta deve ser aberta.A vida não é rigorosa, ela propicia erros e acertos.Os erros podem ser transformados em acertosquando com eles se aprende.Não existe a segurança do acerto eterno.A vida é generosa, a cada sala que se vive,descobre-se tantas outras portas.E a vida enriquece quem se arrisca a abrir novas portas.Ela privilegia quem descobre seus segredose generosamente oferece afortunadas portas.Mas a vida também pode ser dura e severa.Se você não ultrapassar a porta,terá sempre a mesma porta pela frente.É a repetição perante a criação,é a monotonia monocromáticaperante a multiplicidade das cores,é a estagnação da vida...Para a vida, as portas não são obstáculos,mas diferentes passagens!
Sobre pensamentos, solidão e saudade...
Há 23 horas
1 comentários:
Gê, esta passagem me fez lembrar de um trocadilho: "when a dor is not a dor? When it's ajar." Aos ouvidos, num primeiro momento, ajar soa como a jar (o artigo mais o substantivo). E as portas são, mesmo, para serem abertas, ainda que apenas pelo ato de abri-las. Acho até que este post e o outro, abaixo, estão muito próximos. Robert L. Stevenson (ele mesmo!), em Travels With a Donkey by the Cevennes, põe na "voz" de seu protagonista, quando perguntado sobre o porquê de tantas viagens, a seguinte frase: "I travel not to go anywhere; I travel for travel's sake".
Eu sou, sim, de trespassar portas - e você é, e o ser-humano me parece ser criado para tanto. E quando a porta do caixão se fecha, não estará a abrir-se uma nova porta, para a eternidade?
Dois posts que me fizeram pensar pra caramba.
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