quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Hoje o meu papo é com o Cara-Lá-de-Cima, mesmo.


Eu quero ser racional. Eu quero ser racional. Eu quero ser racional. Pronto. Meus três pedidos. Tá bom, assim?? Agora conserta, já que a culpa é Sua mesmo, com todo o respeito, de me moldar assim. Vai ver falhou a matriz, né? Justo na minha vez??? Caraca! Na próxima encarnação eu quero é ser sereia!

O simbolismo mais veemente da sereia é a da sedução mortal. Certamente, ela é tentadora: "As asas da sereia são amor de mulher, que ela está pronta a dar e a retomar", escreve Pierre de Beauvais.

A paixão inflamada que ela inspira é perigosa, porque provém do sonho e do inconsciente, e por isso é sonho insensato, fantasma irreal. Para preservar-se das ilusões da paixão (o amor é cego), é necessário, como Ulisses, agarrar-se à dura realidade do mastro (centro do navio e simbolicamente eixo vital do espírito). Qualquer semelhança é mera coincidência, Ulisses, mera coincidência...

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