segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Fábulas de Esopo - As árvores e o machado

Um homem foi à floresta e pediu às árvores, para que estas lhe doassem um cabo para o seu machado novo. O conselho das árvores então concorda com o seu pedido, e lhe ofertam uma jovem árvore para este fim.

E logo que o homem coloca o novo cabo no machado, começa furiosamente a usá-lo, e em pouco tempo, já havia derrubado com seus potentes golpes, as maiores e mais nobres árvores daquela floresta.

Um velho Carvalho, observando a destruição à sua volta, comenta desolado com um Cedro seu vizinho:

O primeiro passo significou a perdição de todas nós. Se tivéssemos respeitado os direitos daquela jovem árvore, também teríamos preservado os nossos, e poderíamos ficar de pé ainda por muitos anos.


Moral da História:
Quem menospreza seu semelhante, não deve se surpreender se um dia lhe fizerem a mesma coisa.

Fábulas de Esopo - O lobo e a ovelha

Um lobo, muito ferido devido às várias mordidas de cachorros, repousava doente e bastante debilitado em sua toca.

Como estava com fome, ele chamou uma ovelha que ia passando ali perto, e pediu-lhe para trazer um pouco da água de um regato que corria ao lado dela.

Assim, falou o lobo, se você me trouxer água, eu ficarei em condições de conseguir meu próprio alimento.

Claro, respondeu a ovelha, se eu levar água para você, sem dúvida eu serei esse alimento.


Moral da História:
Um hipócrita não consegue disfarçar suas verdadeiras intenções, apesar das palavras gentis.

Meu futuro brilhante...





Meus caros amigos, já sabem agora: não marco nada nas quintas-feiras às 19h30 e nem aos sábados às quatro da tarde! Compromisso i-na-di-á-vel!!! rsrs

sábado, 27 de setembro de 2008

Recebi por e-mail

Os noivos estão ensaiando a cerimônia do casamento na igreja. Logo após o ensaio, o noivo chama o padre de lado e lhe diz baixinho ao ouvido:
- Padre, tenho aqui duas notas de R$100 que vou lhe dar. Em troca, eu gostaria que o senhor modificasse um pouco o roteiro tradicional.
- Em qual parte, meu filho?
- Especificamente eu gostaria que, quando o senhor fosse se dirigir a mim, ignorasse aquele trecho que diz que eu devo prometer 'amar, honrar e respeitar minha esposa, renunciar às outras mulheres e ser-lhe fiel até que a morte nos separe'.
O padre pega as duas notas sem dizer uma palavra e o noivo vai embora todo satisfeito.

No dia da cerimônia, o momento fatídico da promessa se aproxima. O padre se vira para o noivo e diz, olhando-o bem no fundo dos olhos:
- Promete se ajoelhar para ela, obedecer a cada uma de suas ordens, levar-lhe o café da manhã na cama todos os dias, e jurar perante Deus que sua esposa é excepcional e que nunca, jamais olhará para outra mulher?

O noivo engole em seco, fica roxo, olha a sua volta com angústia e responde com uma voz quase imperceptível:
- Sim.... eu juro.
Então, ele se inclina para o padre e murmura:
- Eu pensei que tivéssemos um acordo...

O padre coloca as duas notas de R$100 no bolso do noivo e murmura no seu ouvido:
- Tínhamos... Ela dobrou a sua oferta!

Bom, a parte do café na cama todos os dias eu já nem faria questão, mas acrescentaria uns R$500 pra garantir que ele me mandasse mensagens no mínimo três vezes por dia. Por que três? Ah, de manhã pra que eu acordasse bem, logo após o almoço pra tarde ser extraordinariamente feliz e uma à noite pra eu ter bons sonhos... Lógico que em todas elas um 'eu te amo demais' bem sincero vinha a calhar, né? Três, não é exagero? Não, não. Assim não sobraria tempo pra pensar em mais ninguém, calculando que ele precisa trabalhar, ir ao banheiro, almoçar... e ainda opa! opa! Censurado! rsrsrs

sexta-feira, 26 de setembro de 2008

Slogans políticos. Haja criatividade!

Não resisti. Tinha que compartilhar estas pérolas com vocês!
Não me prolongo porque o assunto é sério mesmo!

Observe a criatividade desta safra de novos políticos...


9º lugar - Guilherme Bouças, com o slogan:
'Chega de malas, vote em Bouças.'

8º lugar - Grito de guerra do candidato Lingüiça, lá de Cotia (SP).
'Lingüiça Neles!'

7º lugar - Em Descalvado (AL), tem um candidata chamada Dinha cujo slogan é:
'Tudo Pela Dinha.'

6º lugar - Em Carmo do Rio Claro, tem um candidato chamado Gê.
(não sou eu não!!!!)
'Não vote em A, nem em B, nem em C; na hora H, vote em Gê.'

5º lugar - Em Hidrolândia (GO), tem um candidato chamado Pé.
'Não vote sentado, vote em Pé.'

4º lugar - E em Piraí do Sul tem um gay chamado Lady Zu.
'Aquele que dá o que promete.'

3º lugar - A cearense chamada Debora Soft, stripper e estrela de show
de sexo explícito. Slogan:
'Vote com prazer!'

2º lugar - Candidato a prefeito de Aracati (CE):
'Com a minha fé e as fezes de vocês, vou ganhar a eleição.'

1º lugar - Em Mogi das Cruzes (SP), tem um candidato chamado Defunto:
'Vote em Defunto, porque político bom é político morto!'

Teste do amor verdadeiro...

Se você tem dúvidas... eu tenho a solução!
Infalível!!!
Para você saber quem te ama de verdade, faça o seguinte teste:
1 - Tranque seu cachorro e sua esposa ou marido no porta malas do carro;
2 - Aguarde exatamente uma hora (uma hora mesmo, senão o teste não dá certo);
3 - Abra o porta mala do carro;
4 - Veja quem estará feliz em te ver novamente.

Impressionante!

Com homem, então, é demais!!!!

Deu no New York Times

Gerentes de uma editora americana estão tentando descobrir porque ninguém notou que um dos seus empregados estava morto, sentado à sua mesa havia CINCO DIAS, até que alguém perguntou se ele estava bem.
George Turklebaum, 51, que trabalhava como revisor em uma firma de Nova York há 30 anos, sofreu um ataque cardíaco no andar onde trabalhava (andar aberto sem divisórias) com outros 23 funcionários.
Ele morreu na segunda-feira, mas ninguém notou até o sábado seguinte pela manhã, quando um funcionário da limpeza o questionou porque ainda estava trabalhando no final de semana. Seu chefe, Elliot Wachiaski, disse: 'O George era sempre o primeiro a chegar todo dia e o último a sair no final do expediente. Ele estava sempre envolvido no seu trabalho e o fazia sozinho.'
Ironicamente, George estava revisando um livro médico quando morreu.
Sugestão...
De vez em quando balance a cabeça e agite os braços para os seus colegas de trabalho terem certeza de que você está vivo.
Moral da história: Não trabalhe demais; ninguém nota mesmo... A não ser quando você atrapalha a faxina...

Método do tijolo para a contratação de funcionários

O método consiste em colocar todos os candidatos num galpão e disponibilizar 200 tijolos para cada um.

Não dê orientação alguma sobre o que fazer.
Em seguida, tranque-os lá e, após seis horas, volte e verifique o que fizeram.

Segue a análise dos resultados:

1 - Os que contaram os tijolos, contrate como contadores.

2 - Os que contaram e em seguida recontaram os tijolos, são auditores.

3 - Os que espalharam os tijolos e os classificaram pela forma e propriedades físicas são engenheiros.

4 - Os que tiverem arrumado os tijolos de maneira muito estranha, difícil de entender, coloque-os no Planejamento, Projeto e Implantação e Controle de Produção.

5 - Os que estiverem jogando tijolos uns nos outros, coloque-os em Operações.

6 - Os que estiverem dormindo, coloque-os na Segurança.

7 - Aqueles que picaram os tijolos em pedacinhos e estiverem tentando montá-los novamente, devem ir direto à Tecnologia da Informação.

8 - Os que estiverem sentados sem fazer nada ou batendo papo-furado, são dos Recursos Humanos.

9 - Os que disserem que fizeram de tudo para diminuir o estoque mas a concorrência está desleal e será preciso pensar em maiores facilidades, são vendedores natos.

10 - Os que já tiverem saído, são gerentes.

11 - Os que estiverem olhando pela janela com o olhar perdido no infinito, são os responsáveis pelo Planejamento Estratégico.

12 - Os que estiverem conversando entre si com as mãos no bolso demonstrando que nem sequer tocaram nos tijolos e jamais fariam isso, cumprimente- os com muito respeito e coloque-os na Diretoria.

13 - Os que levantaram um muro e se esconderam atrás são do Departamento de Marketing.

14 - Os que afirmarem não estar vendo tijolo algum na sala, são do Departamento Jurídico.

15 - Os que reclamarem que os tijolos 'estão uma merda, sem identificação, sem padronização e com medidas erradas', coloque na Qualidade.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

"Se morassem no mesmo século, eles seriam perfeitos um para o outro"

do filme Kate & Leopold.

Diferença de timing...

Kate & Leopold” é o típico filme despretensioso, não passa de uma leve e agradável comédia romântica, daquelas bem estilo Meg Ryan como “Mensagem para Você”. Mas o que este filme não tem de criatividade em seu estilo ele consegue mostrar em sua história, que apesar de tudo é original.

Kate McKay (Meg Ryan) é uma executiva de sucesso que vive com seu irmão Charlie (Breckin Meyer). Stuart (Liev Schreiber) é seu vizinho e ex-namorado, e acaba de descobrir um portal que faz com que ele possa voltar no tempo. E logo em sua primeira viagem através do tempo acaba, acidentalmente, trazendo de volta para o futuro o Duque de Albany, Leopold (Hugh Jackman), o inventor do elevador, do ano de 1876.

A partir daí o filme mostra a difícil adaptação do Duque na nova Nova York e também o desenrolar de uma bela história de amor.

Mas o final feliz deste filme não chega assim tão rápido, ou vocês esqueceram que tem que ter a parte onde tudo parecia perdido. Leopold tem que voltar para o seu tempo, se não o fizer pode mudar a história da humanidade (já vi este papo antes!).

Parte da trilha sonora do filme, 'Until' no vôo raso de Sting... meu predileto. Nem me prolongo mais...




Até que..

Se eu tivesse pego o mundo numa garrafa
E tudo estivesse embaixo da Lua
Sem o seu amor ela brilharia por mim?

Se eu fosse esperto como Aristóteles
E entendese os anéis ao redor da Lua
O que poderia tudo isso importar se você me amasse?

Aqui em seus braços aonde o mundo não poderia se tranquilizar
Com um milhão de sonhos para satisfazer
E uma questão de momentos até a dança terminar

Aqui em seus braços, aonde tudo parece estar claro
Sem uma nada solitário para temer
Exeto quando esse momento se aproxima do final da dança

Se eu tivesse pego o mundo numa ampulheta
Então amado a Lua
Nós poderiamos passear até que as estrelas crescessem sombrias
Até que...

Um dia, você irá conhecer uma estranha
e todo o barulho se silenciará na sala
Você sentirá que está perto de algum mistério
Na luz da Lua, quando tudo escurecer você
Você sente que a conhece a sua vida inteira
A lição mais velha da história do mundo
Aqui nos seu braços aonde o mundo não poderia se tranquilizar
Com milhões de sonhos para satisfazer
E uma questão de momentos até a dança terminar

Aqui em seus braços, tudo parece estar claro
Sem uma nada solitário para temer
Exceto quando esse momento se aproxima do final da dança

Se eu tivesse pego o mundo numa ampulheta
Acima da Lua nós passearíamos
Até que as estrelas crescem sombrias
Até que o tempo se fique tranquilo
Até que...


Passei rapidíssimo antes que esquecesse dessa...

domingo, 14 de setembro de 2008

Músicas que gostaria de ter escrito II

Adoro esse cabeludo aí. Essa música é especialíssima. Tem um tom nostálgico, uma mistura de sentimentos bons, ruins, extraordinários...



Eu sinto falta daquela cidade
Eu sinto falta dos rostos deles
Você não pode apagar
Você não pode substituir isso
Eu sinto falta agora
Não posso acreditar
Tão difícil de ficar
Muito difícil de partir
Se eu pudesse reviver aqueles dias,
Eu sei que uma coisa nunca mudaria
....
É difícil de dizer
É hora de dizer
Adeus, Adeus


É deles também essa declaração liiiinda de amor.


E pra fechar... um filminho ao melhor estilo hollywoodiano de ser. Mais um clip deles de letra boa.

O cúmulo da possessividade...

Mas falando assim, desse jeito, declaradamente... nem ligava. rsrs



Gosto desse cara. Quem não lembra de 'Have you ever seen the rain?'. Uma das melhores pra mim. E dá-lhe Creedence Clearwater Revival... sempre! Lembra bons tempos... aliás, perfeitos!

Uma música que gostaria de ter escrito... mas não escrevi!



Caminhe

E o amor não é uma coisa fácil
A única bagagem que você pode trazer
E o amor não é uma coisa fácil
A única bagagem que você pode trazer
É tudo o que você não pode deixar para trás

E se a escuridão está nos mantendo separados
E se a luz do dia se sente como numa longa
estrada interrompida
E se seu coração de vidro se partisse
E por um segundo você voltasse atrás
Oh não, seja forte

ande em frente, ande em frente
O que você conquistou eles não podem te roubar
Não, eles ainda nem podem sentir isso
ande em frente, ande em frente

Você está arrumando uma mala para ir a um lugar onde nenhum de nós esteve
Um lugar em que tem que se crer para
poder ser visto
Você poderia ter voado para longe
Um pássaro cantando em uma gaiola aberta
Que só voará, só voa para a liberdade

ande em frente, ande em frente
O que você conquistou eles não podem te negar
Não podem vender ou comprar
ande em frente, ande em frente
Fique segura esta noite


E eu sei que dói
E seu coração se partiu
E você só pode aceitar tudo
ande em frente, ande em frente

Lar.......difícil saber o que é
se você nunca teve um
Lar.......eu não posso dizer
onde é, mas eu sei que
eu estou indo para casa
É onde a ferida está

E eu sei que dói
E seu coração se partiu
E você só pode aceitar tudo
ande em frente, ande em frente

Deixe para trás
Você tem que deixar isso para trás
Tudo aquilo você forma
Tudo aquilo que você faz
Tudo aquilo que você constrói
Tudo aquilo você destroi
Tudo aquilo que você mede
Tudo aquilo que você rouba
Tudo isso você pode deixar para trás
Tudo aquilo você raciocina
Tudo aquilo você sente
Tudo aquilo que você fala
Tudo aquilo você veste
Tudo aquilo você planeja...

quinta-feira, 11 de setembro de 2008

quarta-feira, 10 de setembro de 2008

Mais sobre música...



Essa não podia mesmo faltar... Era parada obrigatória. A gente cantava na arquibancada do campo um do colégio (era de lá que eu ficava só paquerando um gurizinho metido a besta pra caramba, mas no fundo era gente finíssima. No começo era só de canto de olho, depois ficou descarado mesmo o negócio, até um amigo em comum apresentar a gente. É de chorar de rir só de lembrar.). E na varanda da casa de praia dos meus pais. Até enjoar! Schneider e Xavier iam me visitar e acabava sempre na viola. Não tinha jeito mesmo. O duro é que eram sempre as mesmas músicas, mas a gente se divertia. Terminava sempre na sorveteria.

Lenny Kravitz me lembra o 'obrigado, Senhor!' do Marcio. rsrs Um walkman velhinho pra caramba e uma fita k7 que do outro lado era Sade e terminava na metade de 'Jezebel'.

'Stand by me' era perfeita no intervalo. Com a galera no boteco em frente à PUC. Não. Eu nem bebia ainda nessa época. Mas tomava coca-cola aos litros. Com muita batata-frita. Foi a música que encerrou a formatura.

Beatles, no festival? Não dá pra esquecer o 'Let it be' mais longo que cantei na minha vida com um coro lindíssimo de platéia desconhecida. E eu pra lá de nervosa imaginando se ia agradar ou não. Engraçado, no mínimo. 'Ticket to ride' com a Baiana - e o microfone dela desligado. Foi hilário. Eu e os guris. As vestimentas? Putz, uniforme de escola britânica, um sarro total. Saia, meião, camisa branca e gravata. Pode?

Muita bossa nova com meu pai. Nascido em Niterói, só podia ser! E entoávamos sempre que o silêncio aparecia: 'as praias desertas continuam esperando por nós dois...', de Dolores Duran, 'O barquinho' , 'Samba do avião', 'Regra três', 'Chega de saudade', e eu sempre terminava assim: 'pobre de mim que só sei te amar...' rsrs.



Vivo sonhando, sonhando mil horas sem fim
Tempo em que vou perguntando, se gostas de mim
Tempo de falar em estrelas
Falar de um mar, de um ceu assim.
Falar do bem que se tem mas voce nao vem, nao vem
Voce nao vindo, nao vindo a vida tem fim
Gente que passa sorrindo zombando de mim
E eu a falar em estrelas, mar, amor, luar
Pobre de mim, que so sei te amar



Não esqueço de 'Romaria' em duas vozes com a Lu Schneider. Especial até demais.

A empurrada de palco no pub estranhíssimo que deu certo pra cantar 'The Girl from Ipanema' com uma rapaziada brasileira também perdida por lá. E olha que o guri tinha uma voz parecidinha com a do Sinatra... Lisa Stansfield, na mesma época, no mesmo palco... tenho que confessar que essa eu canto na banheira até hoje! rsrs Adorava as alterações de voz dela. Bem como 'What's going on', de Four non Blondes. Ai, que delícia lembrar disso!



Peter Gabriel nos ensaios dos teatros do Bond's... E Jon Anderson. Ah, como eu viajei com essa música, deitada no terraço da casa de meus avós em Armação, sob um céu estreladíssimo...


Savage Garden (Truly, Madly, Deeply, que faz parte do meu perfil no orkut), Def Leppard (Hysteria, Stand up, Long long way to go, When love and hate colide, Love bites), The Bolshoi ('Sunday Morning' - posto o vídeo em seguida)


The Mission, com 'Butterfly on a wheel', John Fogerty e 'Have you ever seen the rain' - cantada também por Rod Steward. Versão lindíssima do homem da voz rouquíssima. Double e seu 'The captain of her heart' que me fez chorar tantas vezes. Heart (nossa! adorava!). Outfield era quase hino! Gene loves Jezebel, Pink Floyd, Rush, Pearl Jam (maravilhoso!). E sempre cabia 'Time after time', de Cyndi Lauper, vez ou outra...

The Clash em Garopaba e a maluca aqui fazendo camarão na moranga e pudim de leite ao som de Sade... e tentando chegar no mesmo timbre. Coisa mais idiota, impossível!

Duran Duran sempre! 'Come undone' é tão forte que merece lugar de destaque. É uma das que ouço todos os dias...

Meu, sonho imaculado criou fôlego e pele,
Eu tenho estado esperando por você,
Marcado, com uma tatuagem familiar.
Feliz aniversário para você, fui criado para você...

Não consigo jamais evitar de desmanchar
Nas costuras.
Eu não posso acreditar que você está levando meu coração
Aos pedaços.

Oh, isso vai precisar de um pouquinho de tempo,
Talvez precise de um pequeno crime
Para ser desfeito agora.

Nós tentaremos permanecer cegos
Para a expectativa e o medo no lado de fora.
Ei, criança, continue mais selvagem que o vento
E sopre dentro de mim para chorar...

De quem você precisa, quem você ama
Quando você vir a se desfazer?
De quem você precisa, quem você ama
Quando você vir a se desfazer?

Palavras, brincando comigo de deja vu
Como uma melodia do rádio que eu juro que já ouvi antes.
Arrepio, isso é algo real
Ou a mágica de que estou me alimentando dos seus dedos?

Não consigo jamais evitar de desmanchar
Nas costuras.
Eu posso acreditar que você está levando meu coração
Aos pedaços?

Perdidos num céu preenchido de neve nós faremos isso certo
Para sermos desfeitos agora...


Belíssima letra, não?
E tem também 'Ordinary world'...


Perfeita pra encerrar o post. Ou não?? Pelo menos eu tento...

E não choro por ontem,
há um mundo normal
que de alguma forma tenho de encontrar
e enquanto eu tentar achar meu caminho
para o mundo normal, aprenderei a sobreviver

Todo mundo é meu mundo
aprenderei a sobreviver
qualquer mundo é meu mundo
aprenderei a sobreviver



Minha alma tem o peso da luz. Tem o peso da música. Tem o peso da palavra nunca dita, prestes quem sabe a ser dita. Tem o peso de uma lembrança. Tem o peso de uma saudade. Tem o peso de um olhar. Pesa como pesa uma ausência. E a lágrima que não se chorou. Tem o imaterial peso da solidão no meio de outros.
Clarice Lispector

Thank you for loving me



Essa aí tem estória... rsrs Tem muuuuito de mim. Gostaria mesmo de tê-la escrito e creio que se fosse fazer o clip não mudaria em nada. Beira a perfeição. E quer saber? Não é nada, nada fácil.

Em tempo: adoro a cena da noiva escadaria abaixo... Mas já tinha atirado as flores longe lá no começo! E tenho que admitir, Bon Jovi é Bon Jovi. Desculpa a redundância.

Aproveitando a deixa - já que estou na fase videográfica bloguística (nem sei se isso existe! lá vou eu...) - minha vida sempre teve trilha sonora. Meus sonhos tem trilha sonora e eu, sem música, não sou ninguém. Algumas tocam mesmo lá no fundo, outras simplesmente passam, mas tem umas - no meu caso muitas, visto o meu jeito caleidoscópico de ser - que chegam a doer a alma. Essas, confesso, muitas vezes evito. E eu nem mesmo sei bem porquê.

Eu me escondo nas músicas, eu me revelo nas músicas, eu me refaço nelas e me desfaço também. E cada uma delas que faz parte da trilha sonora da minha vida, carrega um pedaço significativo da minha alma, por isso o grau de importância que dou. Por isso me magoa a presença em determinadas situações. Não sei. Devo mesmo ser idiota.

Tenho uma memória desgraçadamente gigantesca, boa até dizer chega e isso me atrapalha pra caramba. Imagina então a minha trilha sonora. Quer um exemplo? Dou mais. A primeira música que ouvi na vida e de que tenho lembrança foi 'O sole mio', cantada, obviamente pelo meu avô Guilherme. 'Escravos de Jó' aprendi no jardim da casa de meus pais com minha tia irmã de minha mãe. Naquela época tinha um cão chamado Snoopy e um viveiro de codornas em casa. Deve já imaginar a idade que tinha, não? 'Primeiros Erros' - lembra disso? - cantávamos no corredor de saída do colégio.

A primeira música especial mesmo da minha vida foi 'Como eu quero'. É. Kid Abelha. Foi a primeira vez que cantei num microfone. rsrs E nem sabia a letra. Um loiro azedo que tocava guitarra e se achava o máximo naquela época (e quem não se achava???) escreveu numa folha de caderno e foi a experiência mais deliciosa que tive na minha vida. Acho que a partir daí comecei mesmo a levar à sério a estória da música na minha trilha sonora.



E veio Police (Every Breath You Take, pra mim, é perfeita em todos os sentidos e carrego na alma marcada a ferro e fogo mesmo!), Bon Jovi, Aerosmith, Whitesnake, Marillion e mais de uma centena de outras bandas...

Não podia esquecer 'Crazy for You' que cantei no aniversário de quinze anos da Tati... num vestido cor de rosa pra lá de desgraçado!

Na faculdade, era 'When the saints go marching in' nos corredores, as baladinhas de Elvis na lanchonete, jeans, camiseta branca, tênis e jaqueta de couro. Ao melhor estilo James Dean. E ali a gente também se achava o máximo! rs

Lá fora, 'Amazing Grace', era o topo das músicas mais cantadas. Triste? Canta a dita. Feliz? Canta a dita! Meia boca? Canta a dita! Saudades? Putz... The Police, A-ha, U2, Bryan Adams... caraca. Aí ferrou geral! Um mês de chororô com certeza. E se arrastando pra não parar. Dia de runway... catwalk, baby... enxuga as lágrimas e brilha! E lá dentro doía a alma, mas o dever me chama, então, vamos lá!

E veio Seal, numa Inglaterra de mau tempo e bons amigos. 'Crazy'. É, só sendo louca mesmo pra seguir um ritmo acelerado de um lado e paranoicamente parado de outro. Duas em uma. E eu fugiiiiiiia de mim que nem o diabo da cruz! rsrs O cara que mais ouvia as minhas mágoas era gay e feliz. E me fazia sorrir com a imitação de Lucille Ball. Era o máximo. I Love Lucy nem era da nossa época, mas ele era perfeito nisso. E tinha um vozerão maneiríssimo. Que coisa! Cantava 'Raindrops keep falling on my head' toda vez que eu vinha com aquela cara de choro. Nossa! Como eu desaguei! Mas depois de um tempo você aprende que tem que disfarçar determinados sentimentos sombrios e obscuros porque senão ninguém te agüenta. E eu me dei bem nessa.

'Luna Rossa' era a mais cantada pelas cinco cajazeiras que dividiam o espaço italiano modelar (olha eu criando termo). Cinco gurias que mal sabiam da vida, começando a modelar num lugar estranho, mas bacaninha. Experiência impagável. E a gente seguia pelas vielas de braços dados e levantando as pernas como em musical da Brodway. Ridículas. Todas. E tinha Claudio Baglioni e outros caras bons de se ouvir. Ah, e a gente usava boina, chapéu, óculos escuros, sobre-tudo, botas cano longo e echarpes imensas... Quanto salto ficou fincado no meio do calçadão... E a gente voltava descalça e...

E 'a luna rossa mme parla 'e te,
i' lle domando si aspietta a me,
e mme risponne: "Si 'o vvuó' sapé,
ccá nun ce sta nisciuna."

E i' chiammo 'o nomme pe' te vedé,
ma tutt''a gente ca parla 'e te,
risponne: "E' tarde che vuó' sapé?
Ccá nun ce sta nisciuna!"


No meu casamento cantei 'Unforgetable' e viajei looooonge... Longe mesmo. Fechei os olhos e mandei ver! rsrs E veio 'When I fall in love' (when I fall in love, it will be forever, or I'll never fall in love... rsrs). Mico? Dos grandes...

'Impossível', Biquini Cavadão (primeiro show que assisti na vida foi deles), Capital Inicial (o segundo)... E por aí vai.

Se você me perguntar a roupa que as pessoas estavam usando em determinados momentos que foram importantes pra mim eu vou responder sem precisar pensar. E em todos eles havia música. Então, pra cada momento, uma música. Pra cada música, um pensamento. Pra cada pensamento... haja memória. E esse é um dos motivos desse blog se chamar 'haja hoje para tanto ontem'. Talvez eu viva mesmo de memórias. Talvez isso não seja bom, talvez seja. Não sei. O que é bom? O que pode ser bom pra mim pode não ser pra você e respeito isso.

Eu tenho o meu tempo. Você tem o seu. Cada um tem um tempo que lhe é de direito ou que se dá por opção. Se isso é bom ou ruim... não sei. Só o tempo dirá.

Mas a música que move mesmo a minha vida e que revela tudo aquilo que sou é mesmo 'The book of my life', do Sting. Sou eu escrita em linhas e duras penas. E sei que já postei algumas vezes a letra.



Melhor parar por aqui... antes que me dê um treco de vez! Vou, mas vou cantando:
Every breath you take
Every move you make
Every bond you brake
Every step you take
I'll be watching you

Every single day
Every word you say
Every game you play
Every night you stay
I'll be watching you

http://br.youtube.com/watch?v=WFOiXfYCwQE (incorporação desativada, infelizmente)