quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Press and DNA


Com o pé na imprensa em Wimbledon. Press is my place. My profession. My home. Amo. E amo porque me leva além dos horizontes. Se fosse cientista ia acabar romanceando a genética. Seria mais ou menos assim:

Quão belo não é o longo polímero de unidades simples de nucleotídeos, cuja cerne docemenete formada por açúcar e fosfato intercalados unidos - até que alguém os separe num solitário e iluminado laboratório - por ligações fosfodiéster. É sim, por causa dele, mas não tão somente dele, que meu corpo assim se forma e disforma. Fascinante esse tal DNA.

Então? É, acho que Mendel, Miescher, Pauling, Watson, Crick, Jeffreys e todos os outros brilhantes cientistas devem estar torcendo o nariz nesse exato momento... Que viagem!!!!

Creative Commons License
Esta obra está licenciada sob uma Licença Creative Commons.


MyFreeCopyright.com Registered & Protected

Language


Language is a virus...
W.S. Burroughs

Sobre personalidade, caráter e outras pendengas...


Não resisti. Superinteressante é realmente uma fonte inesgotável de cultura (nem que seja trash, mas cultura é cultura, não?). Da matéria Personalidade - Por que você é assim?, ed. 248 transcrevo:


(...)
"Não existe nenhuma pesquisa científica que mostre que o ser humano não tem jeito", diz Mariângela Gentil Savoia, psicóloga do Hospital das Clínicas de São Paulo. De ter consciência de si próprio, um traço bem arraigado à personalidade, atribuir a ele uma causa, vencer derrotismos e apegos, vão anos, se não uma vida toda. Mas talvez o caminho de nos conhecer, mudar o que for possível e nos contentar com o que somos seja o grande desafio da vida.

Ridículo, mas tenho que compartilhar esta: ausentei-me por alguns segundos da cadeira e foi o suficiente para o vento carregar a revista pra dentro da piscina... a boiar! Pelo menos salvei o pedacinho que realmente interessava! Eis o motivo pelo qual não dei créditos ao autor. Se alguém souber, sinta-se à vontade.

Viu? E eu não estava certa ao comentar que o mundo ainda tem jeito? Basta querer. E ir em busca, lógico.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Ten things I hate about you. Tinha até esquecido de comentar... Filminho estilo sessão da tarde, mas delicioso de assistir justamente por causa disso. Infelizmente o ator que faz o mocinho da estória, passou desta para melhor há uns dias atrás (Heath Ledger).

I hate the way you talk to me,
And the way you cut your hair.
I hate the way you drive my car.
I hate it when you stare.
I hate your big dumb combat boots,
And the way you read my mind.
I hate you so much it makes me sick,
It even makes me rhyme.
I hate the way you're always right.
I hate it when you lie.
I hate the way you make me laugh,
Even worse when you make me cry.
I hate it when you're not around,
And the fact that you didn't call.
But mostly I hate the way I don't hate you,
Not even close,
Not even a little bit,
Not even at all.

Coisas de celular II

Recebi há um tempo uma mensagenzinha ao melhor estilo "foda literária" (desculpa a expressão, mas não arranjei nenhuma melhor) e não entendi patavinas! O duro é que foi de um amiga, amiga mesmo! Fiquei com cara de "não tô entendendo". E pior: ela nem se tocou que mandou a mensagem - que, acredito eu, era destinada ao namorado, e continuou o assunto (estávamos, até então, filosofando sobre a vida) como se nada tivesse acontecido. Cá entre nós, o cara deve estar esperando até hoje pra terminar o serviço!

Dias atrás, aconteceu de novo! Não se tratava de nada apimentado como da outra vez, mas não deu pra resistir, afinal era um caso claro de um baita ataque de ciúmes e eu não iria perder essa: mandei a mensagem de volta! Lógico que emendando um Meu caro, sou filha do Renato, não estou naquelas bandas e não conheço ninguém com esse nome. A resposta? Desculpa! Cliquei errado (essa é de matar!). E já engatou um papo no maior estilo Será que vai chover? pra ver se eu esquecia a estória. Ledo engano.

Desculpa, mas eu tinha que compartilhar.

Coisas de celular!

Dia desses estava eu deitada no sofá assistindo MTV, tomando uma cervejinha quando toca o celular:
- Alô! Eu queria falar com o Aureliano.
- Senhor, esse telefone não é do Aureliano.
- Ah! Não, é?
- Não senhor.
- Pôxa! Mas não é o número XXXXXXXX?
- Sim, senhor, o número é esse mesmo, mas não tem nenhum Aureliano por aqui.
- O código é 048?
- Não, senhor, é 047.
- Ah, então vai ver é isso. Desculpa, foi engano.

Quinze minutos depois:
- Alô! Eu queria falar com o Aureliano.
- Senhor, esse telefone não é do Aureliano.
- Ah! Não, é?
- Não senhor.
- Mas não é o número XXXXXXXX?
- Senhor, aqui é Blumenau!
- Ai, meu Deus! Blumenau, é?
- Que coisa! Mas o Aureliano não está?
- Senhor, já lhe disse que esse número não é do Aureliano.

Duas horas depois:
- Alô! Eu queria falar com o Aureliano.
- Senhor, esse telefone não é do Aureliano, já lhe disse outras duas vezes.
- Ah, não é? Que coisa engraçada, mas eu tenho esse número anotado aqui no papel e está escrito Aureliano.
- Senhor, este número NÃO É DO AURELIANO!!!

Às 7h30 da manhã seguinte:
- Alô! Eu queria falar com o Aureliano.
- Senhor, esse telefone não é do Aureliano.
- Ah! Não, é?
- O senhor só pode estar de brincadeira comigo. Meu caro, já lhe expliquei que não conheço nenhum Aureliano.

Meia hora depois:
- Alô! Eu queria falar com o Aureliano.
- Que bom que o senhor ligou! Eu também quero muito falar com esse tal de Aureliano.
- É mesmo? Eu vou jogar damas com ele na sexta-feira. Quer que eu dê algum recado?
- Ah, vai jogar damas com ele na sexta? Que bom! Então diz pra ele que o número que ele deu está errado e que ele vá pra puta que o pariu e o senhor aproveita e vai junto! A minha boa educação já foi pro vinagre mesmo!

Eu devo falar etrusco mesmo!!!!

segunda-feira, 28 de janeiro de 2008

Informação inútil...

Sem créditos. Peço desculpas ao autor da foto. Se alguém souber de quem é, por favor sinta-se à vontade em me comunicar.

Blog bacana

Andei fuçando em uns blogs hoje... Vou ser bem sincera: entrei no google a fim de buscar uma imagem de placa ridícula. Antes a verdade acima da verdade do que ficar enfeitando o texto aqui, não?

Voltando ao assunto, nessa minha busca de imagens acabei caindo num blog muito interessante: (desculpa, não pedi nem permissão pra citar, mas agora já foi) À sombra da sombra de um tal de Mr. Fart. Caraca! Adorei! Vale a pena bisbilhotar...

Algo que começa assim, só tinha que ter tudo a ver comigo. Nem tudo, lógico. Corrijo-me, então: algo que começa assim, só tinha que ter muita coisa a ver comigo:

À sombra da sombra
Reflexões, ora mais sedimentadas, ora afobadas, de um sujeito ciclotímico, hipocondríaco e com um nefasto anseio de chegar rapidamente a lugar algum.


Preciso dizer algo mais? Tirando a parte hipocondríaca da estória...

Mais um pouco de filosofia...

Viver significa ter de ser fora de mim, no absoluto fora que é a circunstância ou mundo; é ter de, aprendendo ou não, enfrentar-me e chorar-me, constantemente, incessantemente com tudo que integra esse mundo: minerais, plantas, animais, os outros homens. Não há remédio. Tenho de atracar-me com isso tudo. Tenho de me ajustar com tudo isso. Mas isso acontece ultimamente a mim só, e tenho de fazê-lo solitariamente.

José Ortega y Gasset, O Homem e a Gente.

É ou não uma verdade absoluta?

Um pouco de filosofia...

Pensarei que o céu, o ar, a terra, as cores, as figuras, os sons, e todasas coisas exteriores que vemos não passam de ilusões e enganos de que ele (um deus enganador) se serve para surpreender minha credulidade. Considerar-me-ei a mim mesmo como não tendo mãos, nem olhos, nem carne, nem sangue, como não tendo nenhum dos sentidos, mas acreditando falsamente possuir todas essas coisas. Permanecerei obstinadamente apegado a esse pensamento; e se, por esse medo, não estiver em meu poder atingir o conhecimento de nenhuma verdade, pelo menos estará em meu poder fazer a suspensão de meu juízo. (...) Posso duvidar de tudo, mas tenho certeza de que estou aqui, pensando, duvidando. Sou uma coisa que duvida, que pensa.

René Descartes, Meditações Metafísicas


Que viagem, mas belíssima viagem!

sábado, 26 de janeiro de 2008

Moulin Rouge



There was a boy
A very strange, enchanted boy
They say he wandered very far
Very far, over land and sea
A little shy and sad of eye
But very wise was he
And then one day,
One magic day he passed my way
While we spoke of many things
Fools and Kings
This he said to me...
The greatest thing you'll ever learn
Is just to love and be loved in return.


É. Assisti "Moulin Rouge" hoje. A música? Nature Boy (David Bowie)


Só pra quem vive


Rir é correr risco de parecer tolo.
Chorar é correr o risco de parecer sentimental.
Estender a mão é correr o risco de se envolver.
Expor seus sentimentos é correr o risco de mostrar seu verdadeiro eu.
Defender seus sonhos e idéias diante da multidão é correr o risco de perder as pessoas.
Amar é correr o risco de não ser correspondido.
Viver é correr o risco de morrer.
Confiar é correr o risco de se decepcionar.
Tentar é correr o risco de fracassar.
Mas os riscos devem ser corridos, porque o maior perigo é não arriscar nada.
Há pessoas que não correm nenhum risco, não fazem nada, não têm nada e não são nada.
Elas podem até evitar sofrimentos e desilusões, mas elas não conseguem nada, não sentem nada, não mudam, não crescem, não amam, não vivem.
Acorrentadas por suas atitudes, elas viram escravas, privam-se de sua liberdade.
Somente a pessoa que corre riscos é livre!
(Seneca)

Amados amigos




Amados amigos...

Pra variar, mais um evento à altura! Desta vez mais gente presente e a oportunidade de compartilhar a companhia
agradabilíssima de alguns familiares que eu ainda não conhecia!

Fantástico, como sempre. Não fosse a ausência de alguns... teria sido além do extraordinário. Um dia, quem sabe, a gente consegue reunir todo mundo, não? Eu não perco a esperança!

Não sei quanto a vocês, mas a partir do momento em que a data foi definida e o encontro se tornava mais certo, dei início a uma contagem regressiva sem tamanho. Parecia que o dia não ia chegar nunca!!! E na virada do ano, com toda certeza desse mundo, um dos meus pedidos foi que este também desse certo.

A lembrança daquele primeiro encontro nosso em outubro de 2007 deixou muitas saudades. Tantas estórias, incontáveis sorrisos, muuuuuitas lágrimas - afinal de contas, nossa! Quantos anos se passaram até conseguirmos essa proeza incrível do reencontro? Muitos mesmo, mas tão poucos diante da grandeza dos homens e mulheres que nos tornamos...

Este segundo encontro foi ainda melhor: mais Amigos (assim mesmo, com letra maiúscula), mais estórias, mais sorrisos... E, novamente, tornamo-nos aqueles adolescentes, que respiravam o ar maravilhoso de um colégio chamado Paranaense.

Não pude me fazer presente em todos os momentos - embora a vontade fosse imensa -, mas em todos aqueles em que fiz parte, foram-me muito caros. Como sempre. Uma verdadeira viagem à uma época em que éramos felizes porque vivíamos intensamente o presente. Sem preocupação alguma com o futuro, tirando, lógico a época de provas. Claro, éramos jovens, então. E foi assim que seguimos esses dias em que estivemos juntos: vivendo intensamente o presente, curtindo cada momento como se fosse o último, deleitando-nos com fotos antigas e ouvindo as estórias mirabolantes de internato dos - segundo o Rodolfo - "agroboys".

Pra deixar esses dias maravilhosos ainda mais marcados na memória de cada um de nós, surgiu a idéia fantástica da visita ao colégio (ah, se aqueles corredores falassem...). Foi um tal de "quanta gente pulou esse portão", "a gente ficava namorando sentado na mureta", "Meu Deus! Consumiram com a quadra!", "que saudades dos papos na escadaria", "você lembra da Olichamp?", "isso aqui não é da minha época", "a gente escondia Playboy aqui e depois passava a régua pra tirar". Acho que fico até amanhã se continuar a citar as frases...

Pra completar o circuito, confabulamos com o Ir. Balestro! Entre a porta da entrada e a escadaria interna do prédio principal (bem da gente, mesmo). Todos confinados em um minúsculo espaço, com olhos e ouvidos atentos ao mestre. Grande mestre mesmo. Imenso. Que me despertou a paixão pelas letras e pela nossa riquíssima literatura. Muito do que sou devo à ele. Centro das atenções, sorriso contido estampado na face, olhinhos brilhando diante daqueles que ele ajudou a formar. E nós? Admirados, como sempre, diante daquela fonte inesgotável de saber. Felizes. Demais.

Um retorno maravilhoso ao passado. Jamais conseguirei exprimir em palavras a mescla de sentimentos, o rio de emoções em que nos banhamos naqueles gloriosos dias. Só quem esteve presente sabe do que falo. E outra vez, não teve preço.

Então, despedimo-nos uma vez mais e cada um retornou à sua realidade. Sentidos, por deixarmos uns aos outros, mas felizes. Muito. Por quê? Pela certeza de que ainda virão muitos encontros, pela irmandade que, assim, sem querer, formamos. Pela alegria que compartilhamos ao saber que, dentro do possível, estamos todos bem. Por sermos quem somos diante de cada um de nós, sem reservas, sem receios, sem julgamentos. Felizes pela felicidade de cada um.

O mundo não pára e nós também não. O que faz a diferença entre a nossa amizade somos nós mesmos, porque conosco, somos, não estamos e nem temos. E isso, pra mim, diz tudo.

Todos os dias de céu claro, deito-me ao relento e viajo. Viajo mesmo. E vejo nos pontinhos brancos espalhados naquela imensidão negra, perfeita, a face de cada um de vocês. É aí que tenho noção da grandiosidade do que juntos formamos, da família linda que construímos.

Estejam certos de que amo - e muito! - cada um de vocês.

Beijo enorme no coração de todos vocês!

Paciência!

Gosto de algumas coisas que o Arnaldo Jabor escreve. Acho-o muito pretensioso na maioria das vezes, mas esse texto aqui é bom demais. Vale a pena ler e refletir...

Ah! Se vendessem paciência nas farmácias e supermercados...
Muita gente iria gastar boa parte do salário nessa mercadoria tão rara hoje em dia.
Por muito pouco a madame que parece uma "lady" solta palavrões e berros que lembram as antigas "trabalhadoras do cais"...
E o bem comportado executivo? O "cavalheiro" se transforma numa "besta selvagem" no trânsito que ele mesmo ajuda a tumultuar...
Os filhos atrapalham, os idosos incomodam, a voz da vizinha é um tormento, o jeito do chefe é demais para sua cabeça, a esposa virou uma chata, o marido uma "mala sem alça".
Aquela velha amiga uma "alça sem mala", o emprego uma tortura, a escola uma chatice.
O cinema se arrasta, o teatro nem pensar, até o passeio virou novela.
Outro dia, vi um jovem reclamando que o banco dele pela internet estava demorando a dar o saldo, eu me lembrei da fila dos bancos e balancei a
cabeça, inconformado...
Vi uma moça abrindo um e-mail com um texto maravilhoso e ela deletou sem sequer ler o título, dizendo que era longo demais. Pobres de nós, meninos e meninas sem paciência, sem tempo para a vida, sem tempo para Deus.
A paciência está em falta no mercado, e pelo jeito, a paciência sintética dos calmantes está cada vez mais em alta.
Pergunte para alguém, que você saiba que é "ansioso demais" onde ele quer chegar?
Qual é a finalidade de sua vida?
Surpreenda-se com a falta de metas, com o vago de sua resposta.
E você?
Onde você quer chegar?
Está correndo tanto para quê?
Por quem?
Seu coração vai agüentar?
Se você morrer hoje de infarto agudo do miocárdio o mundo vai parar?
A empresa que você trabalha vai acabar?
As pessoas que você ama vão parar?Será que você conseguiu ler até aqui?
Respire... Acalme-se... O mundo está apenas na sua primeira volta e, com certeza, no final do dia vai completar o seu giro ao redor do sol, com ou sem a sua paciência...

" NÃO SOMOS SERES HUMANOS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA ESPIRITUAL... SOMOS SERES ESPIRITUAIS PASSANDO POR UMA EXPERIÊNCIA"..

That's what friends are for!

Nossa! Quem aí lembra dessa música? Rolava no maior estilão "We are the world". Dionne Warwick e cia limitada.
Amo a letra de paixão! Fala sobre muitas coisas que tenho por verdade dentro de uma amizade.

Amigo que é amigo, é até debaixo d'água. Comigo é assim. Ou é ou não é. Não tenho tempo a perder com teatrinhos e não fico jogando confete em quem não merece.

Amigo é amigo e ponto final. Segue a letra.



And I never thought I'd feel this way
And as far as I'm concerned
I'm glad I got the chance to say
That I do believe I love you
And if I should ever go away
Well just close your eyes and try
To feel the way we do today
And then if you can remember...
Keep smiling, keep shining
Knowing you can always count on me for sure
That's what friends are for
For good times, and bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for

Well you came and opened me
And now there's so much more I see
And so by the way I thank you...
oh And then for the times when we're apart
Well then close your eyes and know
These words are coming from my heart
And if you can remember...oh
Keep smiling, keep shining
Knowing you can always count on me for sure
That's what friends are for
For good times, and bad times
I'll be on your side forever more
That's what friends are for


Aos meus amigos... Obrigada por tudo. Sempre!
Aos meus futuros amigos: sejam bem-vindos! A casa é sua!

Num outubro qualquer

Gosto de gente espaçosa...
Daqueles amigos que entram e tomam conta do coração da gente, que mesmo distantes nunca esquecem uns dos outros e quando se reencontram fazem magia...

O tempo, então, não mais existe.
O mundo pára por instantes, longos, muito longos e assim as estórias viram lendas.

O coração bate mais rápido.
O sangue, que corre quente nas veias, torna-se o nosso sangue, não mais singular.
E nos tornamos família, não por imposição, mas porque assim o queremos...

De repente, a gente pára e
pensa:
- Nossa! Quase duas décadas!
Sim, quase duas décadas, cheias de lacunas que hoje não mais existem.
Restam somente névoa dos anos em que estivemos separados.

E então, parece que nos despedimos ontem mesmo num “até logo” que, mesmo não sendo tão logo, foi incapaz de apagar aquilo que cada um compartilhou na juventude maravilhosa que tivemos.

Sim, ainda somos jovens, temos muita coisa pela frente...

Tenho muito orgulho de fazer parte dessa família, que foi escolhida a dedo, meio assim, inconscientemente. Entrei nela de metida mesmo, não estudei na mesma turma e muito menos fui interna. Mas vocês...

Ah, meus amigos... Vocês são especiais! São parte importante na minha vida! Amadureci com todos vocês...
Chorei, sorri, cometi loucuras, comportei-me bem, e cantei.
A música passou a ser parte principal na minha vida por causa de vocês, sim!

Muitos não puderam estar nesse nosso encontro maravilhoso por motivos diversos.
Não estão nas fotos em que tiramos nos três dias em que nos foi possível compartilhar nossas estórias – de passado e presente – mas estiveram conosco nas velhas fotos que olhamos, nas estórias que relembramos, num sorriso esboçado e nas muitas lágrimas de emoção que rolaram pelas faces que mais uma vez “adolesceram”.

Por isso digo que gosto de gente espaçosa!
Porque assim são vocês, meus amigos mais queridos, mais importantes, meus irmãos adorados!
Vocês estão presentes mesmo em suas ausências físicas.
Na minha memória, no meu coração, na saudade...