domingo, 1 de março de 2009

Cem dias entre o céu e o mar...

Visitando o blog do Fernando Fernandes, deparei-me com um post bacanérrimo (olha eu aqui assassinando o Aurélio!!) sobre partidas. Lá ele citou Amyr Klink em 'Cem Dias entre o Céu e o Mar'. Já tinha até me esquecido disso, mas tem uma quê de poesia o que ele disse:

Descobri a alegria de transformar distâncias em tempo. (...)Descobri como é
bom chegar quando se tem paciência. E para chegar, onde quer que seja, aprendi
que não é preciso dominar a força, mas a razão. É preciso, antes de mais nada,
querer.(...) Se eu estava com medo da travessia? Estava completamente branco de
medo.(...) Era preciso vencer o medo e meu maior medo na viagem era o medo de
nunca partir.(...) Sem dúvida, este foi o maior risco que corri: não partir.

Já eu, não corro mais esse risco... assassinei os meus maiores medos porque achei que aquilo que eu buscava valia a pena e sempre soube muito bem o que queria. Pena que quase sempre isso é unilateral. A gente aprende.

1 comentários:

cacá disse...

Olá!
Neste fim de semana encontrei este livro, na prórpia "Paratii". Sempre ouvi muitas das histórias desse navegador, e passei a admirar ainda mais quando notei que seus palavras trascendem o navegar da águas e locais desconhecidos. Notei, lendo um pouco mais, que se trata de viagens que fazemos a cada chegada, a cada partida de dentro nós. Linda a citação! E adorei seu comentário!
Tentarei passar sempre por aqui!!!
beijos

Cacá Saad