segunda-feira, 18 de maio de 2009

Quem disse que a gente não se diverte?

Ok, ok... a noite não estava lá tudo isso, mas pelo menos a gente se divertiu, falando dos outros. Ora bolas, todo mundo já andava a falar de todo mundo e a gente já chegou tarde por lá, mas voltar pro hotel e dormir era algo que estava definitivamente fora de cogitação.

Putz, primeira saída depois de muuuuuuuuuuuito tempo. O duro foi que não deu pra escolher muito o local visto que no interior não há lá muita opção para tal feito. Meia-noite, eu e Jana já a virar abóbora (abóbora, não! mais respeito: moranga - pô, a carroagem da Cinderela era moranga...), quando resolvemos adentrar num tal de Expresso Choperia ou Choperia Expresso, sei lá. Já na entrada, o tiozinho que cuida do estacionamento puxou um papelzinho minúsculo cor-de-rosa pra dizer quem era que estava tocando por lá, a tal da 'atração da noite'. Furada, lógico! Duas 'drupa' que eu nem me lembro o nome - perdoem-me rapazes.

Primeiro ato: entramos. Olhamos em volta e só vimos um bando de coiotes. Dureza. Mas tudo bem.

Segundo ato: 'moço, como é que funciona?' - vai dizer... coisa de quem não sai só há muito - apesar de que nem acompanhada a gente saía (tô dizendo antes do pé na bunda mesmo!).

Terceiro ato: os meninos da entrada acharam que a gente veio de Marte (tinha que botar uma tal duma pulseira de identificação de criança perdida na praia - é, aquelas que o salva-vidas saradão coloca nas crias das madames pra elas tomarem seu 'solzinho da beleza' em paz). Pô, os seguranças quase carregaram a gente no colo, mas tudo bem (pra botar pulseira precisa segurar o pulso, cotovelo e sei lá eu mais o quê?????)

Quarto ato: achar uma mesa meio escondidinha, lógico. Um bando de garçom aparece do nada pra atender a mesma mesa (diz a Jana: Gê, dá um desconto, olha a cor do cabelo... tudo polaco, quer o quê? - nada contra, eu sou loiríssima e a Jana é descendente. Um leva a carta de bebidas, o outro o menu, o terceiro pergunta se tá tudo bem, o quarto vem com o papo 'tão sendo bem atendidas?', o quinto, finalmente chega com o bloquinho pra anotar o pedido, mas volta na mesma velocidade pra buscar o papelzinho pra marcar a comanda... Depois de uns dez minutos, o chopp chega.

Quinto ato: a 'drupa' mandou bem, até. Mas a gente tava mais pra um dance ou rock'n'roll que pra sertanejo universitário...

Sexto ato: o cara de toca de lã da mesa ao lado (tudo bem, até era bonitinho), pega carona na propaganda do Beto Carrero (uma moça subiu no palco pra perguntar qual o nome da nova montanha-russa do parque)... 'Jesus! Esse não vale que é de Barra Velha.'

Mas tenho que confessar, a primeira até que estava indo bem.

Sétimo ato: a primeira 'drupa' sai e a galera que estava sentada nas mesas ao lado levantou e pulou pro palco (putz, deixei passar a chance de ficar famosa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!). Era o povo que fazia parte da segunda 'drupa'.

Oitavo ato: essa foi a melhor parte da noite. Pensa num baixinho invocadinho, entroncadinho, com calça jeans apertadíssima (ah, uns três pra ajudarem a entrar precisou com certeza, pulando ainda de cima do guarda-roupa, e fazendo agachamento depois, pra dar aquela laceadinha na dita cuja...), camisetas irmãos metralha (caraca, Pato Donald e Tio Patinhas não compareceram, mas tinha lá o 176-617 e o 176-671) e... 25 cm de topete e laterais pra ficar mais alto. Deve ter gasto o pote de gel ultra hiper fixa tudo (tipo 'pra que prego') e num comentário um tanto maldoso, confesso, disse esta que vos fala: caraca, você já imaginou esse cara naquela balança que pesa e dá altura 'tudoaomesmotempoagora'? O trem deve achar que o cabelo é osso!




Nono ato: qual não foi a nossa surpresa ao ver a performance do rapaz, tipo: 'por favor, devore-me' e 'eu não me acho, mas tenho certeza!'.

Depois dessa, só indo pro hotel mesmo... Bromazepam de 6mg pra esquecer a proeza, foi pouco!! Mas a gente se diverte...

Ibis, sem serviço de quarto, duas mortas de fome, comendo sache de catchup às quatro da manhã (calçar a bota de novo, vestidinho curto, um frio do cacete pra procurar um 'podrão', estava fora de cogitação!). A Jana até que queria pegar o café madrugadão que começava às quatro e meia da matina, mas diante da dose de elefante de remédio pra dormir, foi deveras impossível. Numa cama de casal, o jeito foi dormir de conchinha... ainda bem que da fruta que eu gosto ela roi até o caroço...

1 comentários:

Fernanda Souza Watzko disse...

Gente! Tanto greaçon assim pra atender?

Das duas uma:
Ou o lugar tava às moscas...ou então vocês fizeram tanto sucesso que os garçons tavam brigando pra atender vocês!

Acredito na segunda opção!!

hehe