domingo, 4 de abril de 2010

Eternidade

O sol que invade a sala das lembranças não aquece mais a alma. Já é hora de fechar as gavetas da esperança e o armário da mente conturbada. Deixo a cama pronta pra partida do sonho. Lacro o frasco do eterno pra não perder a essência dos bons momentos. E bebo do teu veneno antes que me entregues em bandeja de prata e vire um bibelô qualquer na estante empoeirada do teu passado.
Ah, desejo besta de te ter ao menos na memória e que me guardes na tua feito pedra preciosa...

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