segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A vida na época de Cristo

Estive pensando muito nessa coisa de como as pessoas viviam na época de Cristo. Não sei se gostaria de estar lá pra conferir não. O primeiro ponto desfavorável é que mulher era 2ª classe, muitas vezes artigo comercializado em feira aberta. Mulher de inimigo então... já devem imaginar no que se transformava. Graças a Deus vivo nesta época! Tive a oportunidade de estudar, posso criar, tenho direito de ir e vir sem ter que chamar marido nenhum de 'meu senhor e meu amo' . Casavam ainda crianças e passavam a juventude e maturidade parindo. Aos vinte tinham uma carga física de 50. Fora muitos outros detalhes que prefiro deixar de fora.

Tenho, graças, a opção de escolher entre a ignorância e a intelectualidade. Posso ler o que quiser, quando quiser, como quiser. Vou à missa não por obrigação, mas porque gosto, porque quero e porque, acima de tudo CREIO. Tenho cá minhas rusgas com Deus porque há tempos ele não me dá trégua alguma. Deve ter lá seus motivos - juro que prefiro crer nisso, mas...

Voltando ao assunto, os cristãos sempre foram perseguidos, lógico, mas perseguiram muito também - além do preconceito mortal às outras religiões, mesmo naquela época. A própria Igreja não era lá flor que se cheirasse. Povo temente a Deus? São os mesmos ontem e hoje. Oras, quem crê, teme . Ou não? Violência sempre existiu. E naquela época era ainda pior visto o tipo de pena pra quem roubava ou matava ou saía dos prumos... pendurado na cruz, dado aos leões e por aí vai. Mulher adúltera? Apedrejada em praça pública. E isso é só o começo. Imagine-se diante de uma multidão gritando: - Soltem Barrabás! Crucifiquem Jesus Cristo! - dá pra sentir até o último pêlo ouriçando, não dá? E isso era regra. Não exceção. Quer ter alguma parca idéia? Procure Serra Leoa, Libéria, Nigéria, Congo, Angola e pesquise sua história no século XX e verá o que era a Palestina do ano XXX.

Conclusão? O homem nunca valeu nada mesmo. Nem ontem e nem hoje. Mas creio que, socialmente, melhoramos muito - e como! O resto? O resto é blá-blá-blá.

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