sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

“Não ser ninguém exceto você mesmo,

num mundo que se esforça dia e noite para torná-lo igual a todo mundo é lutar a pior das batalhas que todo ser humano pode enfrentar e nunca deixa de lutar.”
E.E. Cumming

Mas, afirmo: é tão bom ser aquilo que se é, sem tirar nem pôr, que a batalha torna-se mero detalhe. E o fardo, muito mais leve. Creio ser ainda pior e mais pesado tornar-se algo que não se é. Em algum momento a estória cria pernas e caminha de volta pra onde veio. E o final é ainda mais trágico. Ser uma utopia, uma personagem ou a personificação daquilo que gostaria de ser na vida real tem um preço muito alto quando o real vem à tona. A desmistificação do próprio ser é a derrocada do falso. E esse risco, graças a Deus, eu não corro. Prefiro ser pura e simplesmente aquilo que sou e recriar-me, refazer-me e catar os meus pedaços a cada queda, que vencer a qualquer preço. E tenho, sim, orgulho de quem sou, do que sou e como sou. Não nego. Se não tivesse, nada daquilo que busquei para mim teria o valor que tem. E mesmo aos meus inimigos sou grata. Não fosse por eles, também não estaria aqui.

3 comentários:

Fernanda Souza Watzko disse...

Prefiro mil vezes a dor e a delícia de ser quem eu sou. Embora muitas vezes a dor seja maior que as delícias!

;)

Mih disse...

Eu estava vendo várias postagens de seu blog ontem (http://hajahojeparatantoontem.blogspot.com/) e até por isso resolvi voltar a escrever... afinal, como você consegue dizer tanta coisa que eu queria dizer, sem nem me conhecer?

Só tenho a agradecer.
Obrigada. Obrigada por me incentivar, mesmo sem saber. Obrigada pelo apoio. Obrigada pelas lindas palavras.
Bjus - Mih

Jones Mariel Kehl disse...

Concordo.