sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Batalhas, guerras e desistências... ou novas esperanças?



Não há de ver que Rourke deu uma dentro??
Depois de anos de degradação e autopunição ou seja lá o que tenha dado na cabeça desse homem (lembro-me bem de sua belíssima atuação em Coração Satânico, juntamente com Robert De Niro), Mickey Rourke, em entrevista a revista Veja, ao responder se em algum momento do seu 'fundo do poço' pensou em desistir da carreira, declarou 'ter alguma esperança é a única coisa que faz alguém atravessar um deserto como o que eu atravessei. Eu tenho esperança nos punhos e nos nós dos dedos. Não sei desistir'.

Sábio. E bem sei eu o que isso significa. Requer muito treino. E paciência. Mas chega uma hora que desistir é preciso. Pra mim, pra você, pra nós. Desistir é difícil, mas insistir pode fazer com que você se torne um chato de carteirinha. E eu acho que já estava me enquadrando nessa última categoria. Quando nem eu mesma me aguentava mais... o melhor mesmo é desistir e buscar outro sonho. Ou sonhar o mesmo de forma diferente, renovada e mais sutil. Perdi a batalha, mas a guerra está loooooonge de terminar. rs

E como diz Natasha Bedingfield, "I've got a pocketful of sunshine (...) Do what you want but your never going to break me, sticks and stones are never gonna shake me (...)".

Posto ainda um trechinho de outra música dela que adoro, chamada Unwriten:
(...)
Staring at the blank page before you
Open up the dirty window
Let the sun illuminate the words that you could not find
Reaching for something in the distance
So close you can almost taste it
Release your inhibition
Feel the rain on your skin

No one else can feel it for you
Only you can let it in
No one else, no one else
Can speak the words on your lips
Drench yourself in words unspoken
Live your life with arms wide open
Today is when your book begins

The rest is still unwriten
(...)

P.S. Não, não tenho vocação pra me autodestruir não. Sou de criar, não de arrasar. Posso ser um furacão quando eu quero, mas não levo ninguém à ruína. Blue eyes + blond hair + neurônios funcionando muito bem, obrigada = bom senso. E bota bom senso nisso. Como só eu tenho a capacidade de fazer por eu mesma, falar por eu mesma e sentir a chuva na minha própria pele, lá vou eu. Eu outra vez no melhor eu que, caleidoscopicamente, existe (lógico, porque há a amiga de escola, a conhecida da academia, a parente, a amiga recente, a namorada [?], a mãe, cada qual com a sua característica; a essência é a mesma, mas o tratamento lógicamente não). Intensamente, só pra variar. Mas isso já não é mais novidade. Ou é??
P.P.S. Como é bom ser diferente. Ah, se é. Caráter é tudo, não é?

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